Eu, você, brigas e divagações



Coloquei aquela música que você costumava ouvir e me afundei em pensamentos. Repassei nossa última conversa, ou briga, ou o que queira chamar; como eu odeio discutir com você pela internet! Você demora, eu surto. Não sei se foi tomar água, se está demorando de propósito, se não sabe o que dizer – e morro de medo que saia de repente sem me falar nada.
Porque eu não consigo deixar as coisas sem fim. Sem conclusão, sem saber como vão ficar. A verdade é que eu não consigo ir embora sem ter certeza de que as coisas estão bem com você. Aquela última vez que eu saí da sua casa com você me querendo longe, fiquei sem chão. E morro de medo de um dia você parar de responder meus SMS. Ou não me atender mais. De virar apenas mais um rostinho no meu MSN, pra trocar meia dúzia de palavras que não levam ninguém a nenhum lugar.
Não sei se eu te falei alguma coisa errada. Se é que existe falar certo ou falar errado em uma discussão. Eu que me prometi não demonstrar ciúmes, ser compreensiva sempre e confiar no meu taco. A verdade é que essa vida de buda tá bem longe do que eu sou. Eu explodo, não me aguento, e quando vejo, já foi. A mensagem errada. Com nenhuma palavra que deveria ter sido escrita.
Vou respirar fundo, vou deixar passar. Daqui a pouco você aparece, com aquele sorriso de sempre, me abraça, me chama de boba, e me faz lembrar porque eu estava aqui com tanto medo de perder você.

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